Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(2): 121-127, abr.-jun. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-681944

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A prevenção secundária após intervenção coronária percutânea (ICP) é fundamental para melhorar a sobrevida livre de eventos e consiste principalmente no controle de fatores de risco. Analisou-se a prevenção secundária de pacientes de alto risco, incluídos prospectivamente no estudo Sequence Variation in Platelet Aggregation in Response to Clopidogrel and aspirin (SPARC). MÉTODOS: Foram arrolados 187 pacientes consecutivos entre dezembro de 2009 e fevereiro de 2011, tratados por ICP com stent e avaliados em retornos ambulatoriais de 30 dias, 3 meses, 6 meses e 12 meses quanto ao controle de hipertensão arterial, disglicemia, dislipidemia e tabagismo, e medidas terapêuticas respectivas. RESULTADOS: Houve aumento significativo de pacientes com controle pressórico (29%; P = 0,02), que cessaram tabagismo (18%; P = 0,003), e que receberam hipolipemiantes (19%; P < 0,0001) entre a internação para ICP e o primeiro retorno após o procedimento. Esse melhora do controle de fatores de risco refletiu-se em redução do escore de risco de Framingham médio observado no mesmo período (9,9%; P < 0,0001). Durante seguimento de até 12 meses o ganho atingido na internação para ICP se manteve para todos os fatores de risco. CONCLUSÕES: Observou-se efeito importante relativamente à internação índice para ICP, com aumento da prescrição de medicamentos para controle de fatores de risco e alcance de metas. Esse estudo identifica relevante janela de oportunidade para priorização do controle de fatores de risco na internação inicial, quando ganhos expressivos são observados e mantidos. Mas também explicita que esforços adicionais são necessários para expandir o benefício da prevenção secundária no seguimento a médio prazo de pacientes tratados por ICP.


BACKGROUND: Secondary prevention after percutaneous coronary intervention (PCI) is essential to increase event-free survival and consists mainly in risk factor control. We analyzed the secondary prevention of high-risk patients included prospectively in the Sequence Variation in Platelet Aggregation in Response to Clopidogrel and aspirin trial (SPARC). METHODS: From December 2009 to February 2011 we enrolled 187 consecutive patients who were submitted to PCI with stent implantation and were evaluated in outpatient visits at 1, 3, 6, and 12 months of follow-up for the control of hypertension, dysglycemia, hyperlipidemia and smoking and their respective therapeutic measures. RESULTS: There was a significant increa­se in the number of patients with controlled hypertension (29%; P = 0.02), who stopped smoking (18%; P = 0.003), and received statins (19%; P < 0.0001) between the index PCI and the first follow-up visit. The risk factor control improvement led to a decrease in the mean Framingham risk score (9.9%; P < 0.0001). During the 12 months follow-up the gains achieved at PCI admission were maintained for all risk factors. CONCLUSIONS: An important effect was observed on the index PCI admission with increased prescription of risk factor control drugs and achievement of therapeutic goals. This study identifies a relevant opportunity window for risk factor control at the index admission, when substantial gains are observed and maintained. However, it also shows further efforts are required to expand the benefit of secondary prevention in the middle-term follow-up of patients treated by PCI.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Angioplasty/methods , Coronary Artery Disease/complications , Coronary Artery Disease/mortality , Cardiovascular Diseases/complications , Cardiovascular Diseases/prevention & control , Stents , Disease Prevention , Risk Factors
2.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 16(1): 70-76, jan.-mar. 2008. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-489319

ABSTRACT

Introdução: Portadores de cardiopatia chagásica crônica (CCC) apresentam precoce e intensa disautonomia, postulando-se potenciais anormalidades vasomotoras coronárias e conseqüente isquemia e fibrose miocárdica. Esta investigação correlacionou o grau de denervação parassimpática cardíaca com o diâmetro e o tônus arterial coronário. Método: Em 18 pacientes com CCC (55 ± 9 anos, 8 do gênero masculino) e 23 voluntários normais (37 ± 11 anos, 16 do gênero masculino), avaliou-se a sensibilidade barorreflexa (SBR) com monitoração contínua da pressão arterial (PA) e indução de aumentos transitórios da PA por administração endovenosa de fenilefrina (50 µg a 150 µg). Cateterismo cardíaco com cinecoronariografia basal e 5 minutos após 5 mg de dinitrato de isossorbida (DNIS) foi realizado em pacientes chagásicos. Análise quantitativa do diâmetro arterial coronário foi realizada off-line nas duas condições. O tônus basal arterial coronário foi estimado pelo aumento porcentual do diâmetro após DNIS. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) foi calculada pelo método de Dodge biplanar na ventriculografia de contraste, usando-se ecocardiografia bidimensional para o diâmetro diastólico (DDVE) e estimativa da massa do ventrículo esquerdo. Resultados: Verificou-se acentuada redução da SBR (4,1 ± 1,7 ms/mmHg) na CCC comparativamente aos controles (15,0 ± 1,5 ms/mmHg) (p < 0,001). O diâmetro coronário médio foi de 2,2 ± 0,3 mm, correlacionando-se significativamente com variáveis expressando remodelamento cardíaco: FEVE (p = 0,017, R = 0,554), DDVE (p = 0,0036, R = 0,648) e massa VE (p = 0,022, R = 0,534). Não foi observada correlação significante entre diâmetro coronário e SBR (p = 0,457, R = 0,187). O tônus arterial coronário basal foi de 13 ± 17%, sem correlação com qualquer variável, incluindo o diâmetro coronário (p = 0,386, R = 0,218) e a SBR (p = 0,822, R = 0,057). Conclusões: A denervação parassimpática não parece influenciar o diâmetro e o tônus arterial coronário basal na CCC.


Background: Chronic Chagas Cardiomyopathy (CCC) induces early severe cardiac dysautonomia, potentially causing derangements in the regulation of coronary vasomotion and leading to myocardial ischemia and fibrosis. We assessed the correlation between dysautonomia severity and coronary artery diameter and tonus. Methods: Eighteen patients with CCC (55±9 yrs, 8 males) and 23 normal volunteers (37±11 yrs, 16 males) were investigated. Both groups underwent evaluation of baroreflex sensitivity (BRS) by means of invasive arterial pressure (AP) monitoring and transient increases of AP induced by intravenous phenilephrinefrin injections (50-150µg). Patients with CCC had cardiac catheterization and coronary angiography at baseline and 5 min. after administration of 5mg of isosorbide-dinitrate (ISDN). Quantitative coronary analysis was performed off-line for both conditions (baseline and post-ISDN). Baseline coronary artery tonus was calculated by the percent diameter increase after ISDN. LVEF was calculated by Dodge biplane method from contrast ventriculography and 2D-echocardiogram was used for the measurement of LV diastolic diameter and mass. Results: CCC patients showed severe reduction of the BRS (4.1 ± 1.7 ms/mmHg) as compared to controls (15.0 ± 1.5 ms/mmHg), p < 0.001. Mean coronary artery diameter was 2.2 ± 0.3 mm, and was significantly correlated with parameters of LV remodeling: LEFF (p = 0.017, R = 0.554), LVDD (p = 0.0036, R = 0.648) and LV mass (p = 0.022, R = 0.534). No significant correlation occurred between coronary diameter and the BRS (p = 0.457, R = 0.187). Baseline coronary tonus was 13 ± 17%, without correlation with any variables, including coronary diameter (p = 0.386, R = 0.218) and BRS (p = 0.822, R = 0.057). Conclusions: Cardiac parasympathetic impairment does not seem to determine coronary artery diameter and tonus in patients with CCC.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Chagas Disease/complications , Chagas Disease/physiopathology , Autonomic Nervous System Diseases/complications , Autonomic Nervous System Diseases/diagnosis , Vasomotor System/physiopathology , Coronary Circulation/physiology
3.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 15(2): 125-133, abr.-jun. 2007. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-452012

ABSTRACT

Introdução: Em populações não selecionadas, obstruções em vasos de fino calibre são mais susceptíveis à reestenose após intervenção coronária percutânea (ICP). Por isso, entre as características angiográficas preditoras do fenômeno, o diâmetro luminal de referência (D.L.R.) é particularmente relevante. Tais resultados são corroborados por ultra-sonografia intracoronariana (USIC), evidenciando a influência das dimensões vasculares sobre a resposta clínica no processo da reestenose, independente da presença de outros preditores, nessas populações não selecionadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar os preditores angiográfiocos e ultra-sonográficos intracoronários de reeestenose, em pacientes em que o alto risco de reestenose foi especialmente caracterizado por busca ativa de diabetes melito (DM) e de disglicidemia. Método: Setenta pacientes portadores de 77 lesões obstrutivas ateroscleróticas coronarianas foram submetidos a ICP com stent, com sucesso, Realizou-se controle angiográfico e com USIC do resultado do implante, imediatamente após o término do procedimento e 6 meses após. Procedeu-se à busca ativa de alterações do metabolismo da glicose mediante a realização de GTTo, em todos os casos sem diagnóstico prévio. de DM. Resultados: Foram identificados 23 (32,86%) indivíduos com DM e 16 (22,85%) com intolerância à glicose. Pela análise bivariada, os parâmetros considerados preditores de reestenose angiográfica pelo critério binário foram: D.L.R. ≥ 2,82 mensurado na condição controle 6 meses após ICP - RR=0,60 (0,15­0,81) IC 95% (p=0,014), volume de stent < 119,8 mm3 ao USIC - RR=0,74 (0,38­ 0,89) IC 95% (p=0,0005) e área de stent ≤ 8,91 mm2 ao USIC - RR=0,66 (0,24­0,85) IC 95% (p=0,006). A análise multivariada evidenciou que o único parâmetro preditor de reestenose foi volume de stent < 119,8 mm3 (p=0,01). Conclusão: Com base nestes resultados, conclui-se que, em população de pacientes com alto risco para desenvolvimento de reestenose, o calibre do vaso esteve relacionado de forma inversa à taxa de reestenose, sendo o volume de stent pelo USIC < 119,8 mm3 considerado preditor independente de reestenose.


Background: In non-selected populations, coronary obstructions of small vessels are more likely to suffer restenosis after percutaneous interventions. Thus, the reference luminal diameter (RLD) is a particularly important angiographic parameter, which is inversely related to the restenosis rate. Additionally in non-selected patients, ultrasound (IVUS) studies have shown similar results regarding the influence of vascular dimensions as independent predictors of clinical restenosis. The aim of this study was to evaluate the angiographic and IVUS parameters as predictors of restenosis in patients submitted to PCI with stents in whom a high risk for restenosis was characterized in a prospective search for diabetes mellitus and dysglycemia. Methods: Seventy patients with 77 coronary artery obstructions were submitted to successful PCI with stents. Quantitative analysis of coronary angiograms and intracoronary ultrasonographic images were obtained immediately after and six months after the index procedure. An oral GTT test was performed in all patients without prior diagnosis of diabetes mellitus. Results: Twenty-three diabetics (32.86%) and 16 patients with glucose intolerance (22.85%) were identified. The angiographic and IVUS parameters considered predictors of restenosis through bivariate analysis were: RLD ≥ 2.82 mm six months after the procedure - RR=0.60 (0.15 ­ 0.81) 95% CI (p=0.014), Stent Volume < 119.8 mm3-RR=0.74 (0.38 ­ 0.89) 95% CI (p=0.0005) and Stent Area≤ 8.91 mm2 - RR=0.66 (0.24 ­ 0.85) 95% CI (p=0.006). By logistic regression multivariate analysis, stent volume mm3< 119.8 was considered the only independent predictor ofcoronary restenosis (p=0.01). Conclusions: In this populationwith high risk for coronary restenosis, vessel dimensionswere inversely related to its occurrence. A stent volume< 119. 8mm3 measured by IVUS was the only independent predictor of restenosis after PCI. (0.15 ­ 0.81) 95% CI (p=0.014), Stent Volume < 119.8 mm3-RR=0.74 (0.38 ­ 0.89) 95% CI (p=0.0005) and Stent Area≤ 8.91 mm2 - RR=0.66 (0.24 ­ 0.85) 95% CI (p=0.006). By logistic regression multivariate analysis, stent volume mm3< 119.8 was considered the only independent predictor ofcoronary restenosis (p=0.01).Conclusions: In this populationwith high risk for coronary restenosis, vessel dimensionswere inversely related to its occurrence. A stent volume< 119.8mm3 measured by IVUS was the only independentpredictor of restenosis after PCI.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Ultrasonography, Interventional , Angioplasty, Balloon, Coronary/methods , Angioplasty, Balloon, Coronary , Coronary Restenosis/complications , Coronary Restenosis/diagnosis , Diabetes Mellitus/classification , Diabetes Mellitus/diagnosis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL